Poemas experimentais – Flor e espinho

Desviados os espinhos

que protegem as flores

Às narinas o perfume

Aos olhos as cores

Ao toque a maciez

Se arrancada

mesmo ao ataque dos espinhos

A flor resiste

por menos tempo vive

Sangra a mão e a flor

Uma pelo egoísmo

A outra por ter sido violada

Quisera de longe

observar

sentir

imaginar

a delicada beleza

delicadeza

da seda cor veludo

Respeitando os espinhos

haveria jardins de jardins

(GeraldoCunha)

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