Desviados os espinhos
que protegem as flores
Às narinas o perfume
Aos olhos as cores
Ao toque a maciez
Se arrancada
mesmo ao ataque dos espinhos
A flor resiste
por menos tempo vive
Sangra a mão e a flor
Uma pelo egoísmo
A outra por ter sido violada
Quisera de longe
observar
sentir
imaginar
a delicada beleza
delicadeza
da seda cor veludo
Respeitando os espinhos
haveria jardins de jardins
(GeraldoCunha)

Muito bom revê-lo por aqui no wordpress. Poesia e sensibilidade que fazem falta para desviramos dos espinhos.
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Vou e volto! Sempre bom estar aqui!
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Volte sempre…
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