O dito vilão nem sempre é de fato o malvado. Às vezes o real vilão é que assim o descreve para se safar fingindo-se mocinho.
(GeraldoCunha/2016)
O dito vilão nem sempre é de fato o malvado. Às vezes o real vilão é que assim o descreve para se safar fingindo-se mocinho.
(GeraldoCunha/2016)
Impuro ontem, virtuoso hoje.
Um mesmo corpo e uma mesma mente podem abrigar.
Disso sei eu ….. e outros saberão.
O que pesa é o julgamento.
Não somos o que confessamos, o que se vê não passa de ilusão, é apenas aquilo que você prefere enxergar.
Para você não passo de uma ilusão.
Sou alma retocada.
Preciso de uma conversa sincera, verdadeira, que só posso ter comigo mesmo, pois o outro não me alcança.
O medo da transparência isola, uma parte de mim quer gritar!
E por medo dá apenas dicas.
Direciona para aquilo que você não conseguirá enxergar.
O medo de se revelar impede ver o outro.
Vamos falar então do impuro.
Incógnito, você e seu reflexo se fundem.
A verdade transparece na penumbra, no anonimato. Penso ser só físico, mas nem sempre o é.
Sendo eu, encontro-me pleno quando posso dividir esse momento, que à primeira vista é só físico, com outra alma confessa.
Vivemos minutos ou horas de verdade.
Hoje virtuoso, reflito…!
Minha realidade é uma farsa que os outros impõem para não se mostrarem.
Ao me revelar não mostro quem sou – virtuoso ou impuro – mas o que os outros também não querem ver refletido.
(escrito 21/09/2014)
(GeraldoCunha/2016)
Retrospectiva:
Perdi tempo acreditando no que não era e o que era passou e eu não percebi.
(GeraldoCunha/2016)
Se gritando não chamo sua atenção, resta-me o silêncio!
O tempo irá se encarregar da direção e do modo pelo qual deixarei de ser esquecido.
(GeraldoCunha/2016)