Abri a porta para que entrasse,
Não entrou, nem da soleira se aproximou.
Lá de longe só observou,
Titubeou, vacilou.
Não foi!
Era para ser?
Não sei Eu.
Não sei Você.
Tinha puxada a cadeira para que se sentasse,
Não se sentou, nem o umbral atravessou.
A varanda escureceu!
Não insisti, desistiu.
Não foi!
Era para ser?
Não tentei Eu.
Não tentou Você.
E na soleira descansa um tapete de boas vindas.
(GeraldoCunha/2018)