Não conheço sua história,
Não deu chance para o acaso!
Não deu chance para nós!
Fez promessas e não cumpriu.
Fingiu estar por perto,
Mas não se aproximou!
Não se deixou conhecer.
E no tempo da espera
Ficou espaço para a dúvida!
Afeto se converteu em rancor
E o que era amor em dor…
(GeraldoCunha/2018)
Month / outubro 2018
Divagação 78
Quando aprendi a estar só, entendi o que é estar sozinho, me acostumei com a solidão e compreendi que nela pode haver felicidade, aconchego e sossego.
(GeraldoCunha/2018)
Poema da (in)sanidade – reeditado
Deixa-me explicar minha loucura.
É excesso de amor.
Uma gota de (in)sanidade.
Explosão de alegria despretensiosa.
Medida a conta-gotas.
Deixa-me justificar minha loucura.
É escassez de infelicidade.
Uma porção da tristeza a se esconder.
Implosão de sentimentos incontidos.
Medida em proporções.
Deixa-me explorar minha loucura.
É prazer de fugir à razão.
Uma dose dos pensamentos sórdidos.
Perturbação da ordem normal.
Medida em pequenos goles.
Deixa-me defender minha loucura.
É condição do próprio existir.
Uma concha dos desatinos.
Percepção da verdade distorcida.
Medida em gramas.
Deixa-me viver minha loucura.
É expressão do meu ser.
Uma parcela do que sou.
Extensão do racional.
Medida em quilômetros.
Texto com correções gramaticais)
(GeraldoCunha/original2017)
Poema ao vazio
Não ouço passos na varanda
Sua voz silenciou meus ouvidos
Não vejo sombras pela janela
Meus olhos não conseguem te alcançar
Não tenho forças para reagir
Só o vazio a ocupar lugar
Escuto o vento lento soprar
Nele não tem a sua voz a me chamar
E no balanço ninguém a brincar
Abandonado sob a árvore a sucumbir
Não tenho forças para gritar
Só o vazio escuta o chamado
Vejo pela fresta o silêncio sem cor
E folhas secas que se quebram
Sob passos invisíveis que circulam
E o vento arrasta os galhos para perto
Não tenho forças para fugir
Só o vazio oferece abrigo
(GeraldoCunha/2018)
Poema ao vazio
Não ouço passos na varanda
Sua voz silenciou meus ouvidos
Não vejo sombras pela janela
Meus olhos não conseguem te alcançar
Não tenho forças para reagir
Só o vazio a ocupar lugar
Escuto o vento lento soprar
Nele não tem a sua voz a me chamar
E no balanço ninguém a brincar
Abandonado sob a árvore a sucumbir
Não tenho forças para gritar
Só o vazio escuta o chamado
Vejo pela fresta o silêncio sem cor
E folhas secas que se quebram
Sob passos invisíveis que circulam
E o vento arrasta os galhos para perto
Não tenho forças para fugir
Só o vazio oferece abrigo
(GeraldoCunha/2018)
Série Quatro + 1 – Ácido mel
(gostou? veja também DESISTIMOS)///…
Ácido laranja
Sumo queimando
Amargor de vida
Saliva que gela
+
Fel a procura de mel
(GeraldoCunha/2018)
Série Quatro + 1 – pensamentos
(Gostou? veja também COMUNIQUE-SE de dezembeo/2016))///…
Há pensamentos que condenam
Há pensamentos que libertam
Expressão do que apenas se vê
Incompreensão pelo que não sente
+
Sempre serão julgamentos
(GeraldoCunha)
Série Quatro + 1 – Criança
(Em setembro/2016 escrevi Silencio, quando as ideias estavam embaralhadas)///….
A criança que há em mim chora
Cansou de chamar para brincar
A criança que há em mim dorme
Não tem fôlego para brincar
+
Nunca desiste de acreditar
(GeraldoCunha/2018)
Série Quatro + 1 – Grades
(em agosto/2016 eu escrevi páginas em branco e de lá para cá não parei mais)///…
Há grades que aprisionam
Há grades que protegem
Barras de ferro que segregam
Cadeados de aço que isolam
+
Sempre serão prisões
(GeraldoCunha/2018)
Série Quatro+1 – sentidos desnorteados
(Em julho de 2016 eu escrevi sobre o tempo Tic-tac)///…
Dentes cravados na alma
Unhas rasgando o coração
Olhares fuzilando a intenção
Coxas entre e laçadas
+
Corpos juntos e atados
(GeraldoCunha/2018)
Não sigo padrão
(em julho de 2016 eu escrevi Todo sentimento)///…
Eu não sigo o padrão!
Tenho marcas no rosto que não esforço em esconder.
São fissuras da minha vida contadas na pele.
Eu não sei o que é padrão!
Tenho curvas que se mostram sem incomodar.
São acúmulos dos gostos e prazeres desfrutados.
Eu não me encaixo no padrão!
Tenho traços que me diferenciam mesmo querendo ser igual.
São registros que definem quem sou.
(GeraldoCunha/2018)
Deita no meu abraço
(em julho de 2016 veio a ideia do blog a partir deste poema O PARA SEMPRE, entre outros engavetados)///…
Deita aqui comigo
Ouça a música que toca
Absorva a emoção
Vamos chorar juntos
Esquecidos sob lençóis
Não falaremos nada
A canção falará por nós
Os olhares nos traduzirão
Deita no meu abraço
Ouça a música que toca
E fique não querendo ir
Aquecidos ao calor dos corpos
Enlaçados por amor
Não enxuguaremos as lágrimas
Que umedecem nosso sorriso
À espera da próxima canção
Deita os pés sobre os meus
Ouça a música que toca
E não queira fugir dos versos
Encantando os ouvidos
Hipnotizando os sentidos
Invadindo nossos sonhos
Descrevendo nosso amor
Como se não houvesse mais
(GeraldoCunha/2018)