(Gostou? veja também: Poema da solidão )…
Nem sempre estar só é estar sozinho.
Entre o estar só e o estar sozinho pode haver um mundo de possibilidades ou um completo vazio.
O estar só permite a contemplação.
O estar sozinho causa ansiedade, confunde as ideias.
Quando não se consegue distinguir entre um e outro sempre prevalecerá a solidão.
(GeraldoCunha/2017)
Month / junho 2017
Divagação 56
Minha casa tão desarrumada.
Minha vida tão bagunçada.
Minhas ideias tão embaralhadas.
(GeraldoCunha/2017)
Poema da solidão
A solidão, amiga fiel…
Ocupa o tempo, pensamentos e espaço…
Às vezes conforto…
Outras desespero…
Quase sempre resignação…
É companhia no meio da multidão…
Refúgio quando tantas vozes sufocam…
Quando não distrai, entristece…
Alegra quando chega na hora certa…
Arteira, mais confunde que explica…
Liberdade e ao mesmo tempo prisão…
(GeraldoCunha/2017)
Poema Virginiano
Pena de nós brasileiros – reeditado (nada mudou)
Tranquem a nós em uma jaula, alimente e dê-nos água, para assistirmos a este cenário triste e deplorável.
É o que nos resta diante da podridão de nossas instituições, mostrada sem nenhum pudor.
Lutam pelo poder e não pelo povo, esqueceram um dos elementos do Estado,
Se é que um dia se lembraram que o povo é a razão de existir do Estado.
Que um, pelo menos um, desses três Poderes se manifeste legitimamente a favor do Povo,
Esquecendo as vaidades e o benefício próprio.
Gritou e grita a nação!
Mas este é um grito silencioso, que não ultrapassa as grades das jaulas em que nos colocaram.
Surdos aos clamores e anseios do povo, escrevem uma história que não é nossa, que só nos envergonha.
O tempo passou e o cenário mudou, ficou pior, mais feio, mais sujo.
Continuamos trancados em nossas jaulas,
Acuados e esquecidos bem lá no fundo, para onde fomos empurrados,
Com menos água, alimento e sem esperança.
(texto original Gcc/2016)
(GeraldoCunha/2017r)
Minha melhor fotografia
Além de outras coisas, gosto de escrever.
É quando dispo minha alma e me revelo.
Neste ato me sinto belo, talvez seja minha melhor fotografia.
Muito escrevo das minhas experiências e daquelas que gostaria de ter,
Mas, e principalmente, experimento sensações, interpreto pessoas e tento compreendê-las.
Na escrita deposito alegrias, tristezas, esperanças, descrenças e amores platônicos.
Revelo emoções, que expresso mais facilmente quando estou conversando comigo mesmo,
Por meio de cada frase construída.
Posso, com este gesto, expurgar os fantasmas que me atormentam,
Aqueles que os outros não podem ver ou escutar.
(GeraldoCunha/2017)