Paciência – (in)sano ser (reeditado)


(Gostou? veja também A canção)///.
Tenha paciência comigo.
Há um louco que me habita.
Às vezes nem mesmo eu o suporto.
Mas este ser insano, na verdade, é quem sou.
Suas insanidades me torna especial entre os demais.
Esta parte que mais o incomoda talvez seja o meu melhor.
Por isso mantenho-o inquilino, mesmo querendo despejá-lo.
Hoje este habitante é a justificativa para você querer tanto partir.
Ontem foi protagonista de tantas histórias que fez você querer ficar.

Publicado originalmente
(GeraldoCunha/2017)

20 Comments

      1. Quem é normal nesse mundo universal, eu não sou! Sou maluca beleza.
        Não existe nessa vida pessoas que são dita normais no senso comum.
        Olha para vida de cada uma delas, quantos mistérios ocultos, que são revelados somente para pessoas muito intima, mesmo com dilemas, estão sabotando seus sentimentos.
        Beijos

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  1. O texto está maravilhoso. Acho que todos nos temos os nossos próprios inquilinos dentro de nós, são eles que nos tornam especiais. Temos que aprender a viver com eles nos bons e maus momentos. Eles não deixam de ser nós. 🙂

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  2. Geraldo,
    muito obrigado pelas visitas ao UAÍMA. Quanto ao verso “há um louco que me habita”, ele me fez lembrar da música Brain Damage, do Pink Floyd, cuja letra diz “the lunatic is on the grass”.

    Um abraço.
    Darlan M Cunha

    Curtido por 1 pessoa

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    1. Obrigado Darlan. Seus textos e fotografias são excelentes, parabéns! Que ótima referência musical é muito interessante como, das mais diversas formas de se expressar, no fundo estamos falando das mesmas coisas e do mesmo sentir. Abraço!

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