(Gostou? veja também: Poema da arrogância)
Para quê sê sutil.
Gritando sê pode ouvir.
Bradando sê pode vencer.
Atacando sê pode defender.
Para quê sê rude.
Sê o silêncio pode ser uma trégua.
Sê vencer for hastear bandeira branca.
Sê a defesa for baixar as armas.
Para quê sê gentil.
Quando sê ganha na porrada.
Quando sê vence a paulada.
Quando sê convence com granada.
Para quê sê descortês.
Com o ser que oferece a outra face.
Com o ser que retribui com um abraço.
Com o ser que devolve gratidão.
(GeraldoCunha/2018)
Inspiração:
Profeta Gentileza, personalidade urbana carioca, que se tornou conhecido por fazer inscrições peculiares sob um viaduto situado na Avenida Brasil, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. A mais conhecida é: “Gentileza gera Gentileza”.
Escrita ao som da canção Gentileza de Marisa Monte.
o subtítulo está certo?
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Intencional sim, brincadeira entre o imperativo sê tu e o ser pessoa, liberdade poética ou doideira mesmo.🤔. Abraço.
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Obrigado por me seguir e curtir meu perfil
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Obrigado Eu, é muito bom esta troca de pensar.
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Vai lá. Tem poesia nova
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👍
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Gostei muito da “porrada”, entre seus versos: deu um ar de modernidade a uma coisa da visão da poesia antiquada!
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Obrigado José, muito bom ter este retorno e saber-se entendido. Grato pela visita.
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Utilização ousada da segunda pessoa do verbo “ser”.
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Sim Yure o poema pedia, risco calculado rsrs.
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[…] via Poema sobre a gentileza (ou a falta dela)/subtítulo: Ser verbo irregular — Divagações & Pen… […]
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Nossa, simplesmente sensacional. Andei procurando aqui, sobre realização de propósitos e talentos… Fico imaginando que poema maravilhoso, se um artista como você compusesse. PARABÉNS!!!!
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Obrigado!
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