Contagem regressiva

Contagem regressiva

para corrigir a insensatez.

Se é possível!

Anos enojados sob fingidos aplausos.

Asco!

Dia a dia de ódios. 365. mais 365. mais 365 … passam.

Não passam as dores… não passam!

Não passa o insulto à inteligência.

Tic tac

Tic tac

Ânimos exacerbados

pelos caprichos de uns e de outros,

pela complacência de tantos e a ignorância de muitos.

Ouro de tolo.

Comprado às misérias humanas,

enquanto clamam misericórdia

de quem professa o falso.

Profanos!

e o estrago está feito.

É devastação por todos os lados,

como na real profecia!

quem não enxerga não quer é ver

quem escuta não pensa. apenas escuta…

Tic tac

Tic tac

É tempo? Há tempo?

Há do verbo haverá,

se o futuro for presente.

O pretérito? foi imperfeito.

Escute para atrás!

Pense para à frente!

Há de se compreender para além do individualismo.

Praticar o verbo coletivo.

Diante de tanto desrespeito,

neste jogo jogado nos últimos anos,

em que a mesa foi detalhadamente posta,

em que não se esconderam as cartas nas mangas,

ao contrário!

Foram jogadas a céu aberto, sob holofotes de mentiras.

Blefe, muito blefe

E tudo era tão óbvio.

Quem ganhou? Quantos ganharam? Você ganhou?

Seus aplausos ocos resultaram?

Pergunte-se.

Olhe ao arredor … as pessoas, o que restou dos laços, fragilizados, rompidos, para o deleite do opressor.

E há os que ainda se prestam a fantoches.

Rasguem as cartas, virem a mesa, troquem os jogadores.

Que comece uma nova partida!

Tic tac

Tic tac

Não precisa ser bomba relógio.

Correm as horas,

se há tempo

é de corrigir ou repetir o erro.

Para repetir não precisa nenhum esforço é o que está ai,

escancarado! De riso frouxo, com nome, sobrenome e crias.

Para corrigir tem que se ter coragem para enfrentar os incautos.

Ensinar e aprender: nada de bom vem de quem prega o ódio, não há um meio termo.

E o ódio nunca é tão bem disfarçado, traído pela vaidade.

A lição? De onde sai um, outros tantos surgem, de igual índole! Feito Gremlins, que expostos à luz, água ou alimentados depois da meia-noite, mostram a verdadeira face.

Tic tac

Tic tac

(GeraldoCunha)

Série Senhores dos absurdos

Não dá para dizer

É alienação.

Diante de tantas barbáries

Que os ouvidos escutam

Não há como validar comportamentos

Muito dos que se vê dos que insistem em não

Enxergar

Mostra do caráter o que antes se escondia

Não se defenda dizendo: não faça julgamentos!

Não é um julgamento é uma constatação

(GeraldoCunha)

Série Surtados

Série Surtados – Não olhe para cima

Improváveis – Livro de poemas (GeraldoCunha)

Uma ótima leitura para começar o ano de 2022

Poesia leve, falando sobre o cotidiano, sentimentos, vivências.

Aquisição https://editorialcasa.com.br/produto/improvaveis-livro-de-poemas/

Venham compartilhar desta experiência comigo.

Pode ser adquirido também pela Amazon e em loja física na Martins Fontes Paulista.

Ou caso prefira…mande um direct pelo Instagram @divagacoes.geraldocunha (aqui com possibilidade de ir autografado)

GeraldoCunha/2021

Série enigmático

Série enigmático

Série enigmático

Série Enigmático

Só mais um discurso retórico

Não é razoável sentir-se pleno e realizado sem dar ao menos uma contribuição para o desenvolvimento social da comunidade. Não falo de pagar impostos, protestar com discursos inflamados, comprar entradas com alimentos não perecíveis, fazer uma doação de agasalhos ou dar umas moedas a um pedinte necessitado. Estes, como tantos outros, são gestos e atitudes que fazem parte da rotina e que sempre vão existir. Falo de humanizar as relações, trazendo neste discurso retórico uma reflexão que todos certamente fazem na solidão de seus pensamentos, mas que nem sempre adotam. Somos seres solitários vivendo em grupo!. Ao mesmo tempo que temos a necessidade de estarmos sós, para construir ideias, queremos estar rodeados de pessoas, para expor e compartilhar estes pensamentos. No entanto, nem sempre estamos preparados para, abrindo mão de nossas ideias, pensamentos e opiniões, parar para ouvir e ver o outro. Há uma necessidade de julgamento, viramos todos juízes dos pensamentos, ideias e comportamento dos outros e, às vezes, do nosso próprio. Com isso o que era para ser compartilhamento de ideias se transforma em acaloradas discussões, na tentativa de imposição e sobreposição de um pensamento ou modo de ser e se apresentar. É preciso, para o desenvolvimento de uma sociedade, a adoção de pequenos gestos cotidianos, simples e que resultam em uma mudança de comportamento e modo de pensar. Cumprimentar as pessoas, ainda que com elas nunca venha a dialogar; manter um sorriso no rosto, mesmo dentro do elevador; perguntar como foi, está ou pretende que seja o seu dia; esperar que o outro exponha suas ideias para que você possa, se for caso, expor as suas e de alguma forma contribuir para a evolução do pensamento do outro, sem se impor ou julgar. Lembre-se, não existe uma única forma de pensar e de agir. Não há um manual a ser seguido. São comportamentos e atitudes que não temos o hábito de praticar, pelo nosso egoísmo mesmo de querer, seres solitários, viver em comunidade sem compartilhar. Este é apenas mais um discurso retórico, que se afirma em uma ideia pronta, respeitando as opiniões contrárias, para provocar uma mudança simples e eficaz de comportamento. (GeraldoCunha/2016)

Pena de nós brasileiros – reeditado (nada mudou)

Tranquem a nós em uma jaula, alimente e dê-nos água, para assistirmos a este cenário triste e deplorável.
É o que nos resta diante da podridão de nossas instituições, mostrada sem nenhum pudor.
Lutam pelo poder e não pelo povo, esqueceram um dos elementos do Estado,
Se é que um dia se lembraram que o povo é a razão de existir do Estado.

Que um, pelo menos um, desses três Poderes se manifeste legitimamente a favor do Povo,
Esquecendo as vaidades e o benefício próprio.
Gritou e grita a nação!

Mas este é um grito silencioso, que não ultrapassa as grades das jaulas em que nos colocaram.
Surdos aos clamores e anseios do povo, escrevem uma história que não é nossa, que só nos envergonha.
O tempo passou e o cenário mudou, ficou pior, mais feio, mais sujo.
Continuamos trancados em nossas jaulas, 
Acuados e esquecidos bem lá no fundo, para onde fomos empurrados,
Com menos água, alimento e sem esperança.

(texto original Gcc/2016)
(GeraldoCunha/2017r)

Discurso de compreensão

Há um processo tímido de mudança, as pessoas discutem política, mesmo não entendendo muito do que se trata, estão mais curiosas. Isto é muito importante, pois os políticos devem refletir o pensamento daqueles que os escolheram (a palavra ‘elegeram’ foi substituída de propósito). O que é inadmissível é a intransigência de alguns, que por se acharem mais preparados ou letrados, ou por pura ignorância do saber, tentam com monólogos acalorados convencer os outros de suas opiniões, sem ao menos se permitir ouvir e mudar de opinião. Mais inadmissível ainda é o discurso de ódio, basta uma opinião contrária para se perder um amigo e ganhar um desafeto. É preciso haver um espaço para o debate, para o fazer entender. Não se pode desmerecer uma pessoa, desvalorizar o seu trabalho ou hostilizá-la simplesmente porque pensa diferente. Nenhuma opinião é mais importante que a outra se não passa por um debate legítimo, onde respeito é palavra de ordem. Neste processo de mudança de pensamento político, ganha-se muito, perde-se alguma coisa e aprende-se muito. (Gcc/2016)

Só mais um discurso retórico

Não é razoável sentir-se pleno e realizado sem dar ao menos uma contribuição para o desenvolvimento social da comunidade. 

Não falo de pagar impostos, protestar com discursos inflamados, comprar entradas com alimentos não perecíveis, fazer uma doação de agasalhos ou dar umas moedas a um pedinte necessitado. Estes, como tantos outros, são gestos e atitudes que fazem parte da rotina e que sempre vão existir, por mais que evoluída e democratizada a sociedade. Apenas se apresentarão de diferentes graus e formas de necessidades, mas sempre resultando em nossa indignação.

Falo de humanizar as relações, trazendo neste discurso retórico uma reflexão que todos certamente fazem na solidão de seus pensamentos, mas que nem sempre adotam.

Somos seres solitários vivendo em grupo!. Aos mesmo tempo que temos a necessidade de estarmos sós, para construir ideias, queremos estar rodeados de pessoas, para expor e compartilhar estes pensamentos. No entanto, nem sempre estamos preparados para, abrindo mão de nossas ideias, pensamentos e opiniões, parar ouvir e ver o outro.

Há uma necessidade de julgamento, viramos todos juízes dos pensamentos, ideias e comportamento dos outros e, às vezes, do nosso próprio. Com isso o que era para ser compartilhamento de ideias se transforma em acaloradas discussões, na tentativa de imposição e sobreposição de um pensamento ou modo de ser e se apresentar.

É preciso, para o desenvolvimento de uma sociedade, a adoção de pequenos gestos cotidianos, simples e que resultam em uma mudança de comportamento e modo de pensar. Cumprimentar as pessoas, ainda que com elas nunca venha a dialogar; manter um sorriso no rosto, mesmo dentro do elevador; perguntar como foi, está ou pretende que seja o seu dia; esperar que o outro exponha suas ideias para que você possa, se for caso, expor as suas e de alguma forma contribuir para a evolução do pensamento do outro, sem se impor ou julgar. Lembre-se, não existe uma única forma de pensar e de agir. Não há um manual a ser seguido.

São comportamentos e atitudes que não temos o hábito de praticar, pelo nosso egoísmo mesmo de querer, seres solitários, vivermos em comunidade sem compartilhar.

É um discurso retórico, que se afirma em uma ideia pronta, respeitando as opiniões contrárias, para provocar uma mudança simples e eficaz de comportamento.

(GeraldoCunha/2016)

Pena de nós brasileiros – Excerto

Tranquem a nós em uma jaula, alimente e dê água, para assistirmos a este cenário triste.
É o que nos resta diante da podridão de nossas instituições.
Lutam pelo poder e não pelo povo, esqueceram um dos elementos do Estado.
Que um, pelo menos um, desses três Poderes se manifeste legitimamente a favor do Povo, esquecendo as vaidades e o benefício próprio.
(GeraldoCunha/2016)

Carta aberta aos “reis na barriga”

Representatividades dos Três Poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário) e do (“quarto Poder”) Ministério Público, exerçam sua cidadania, saiam, só por um dia que seja, de seus gabinetes, dispensem seus motoristas, deixem seus carros importados blindados na garagem e passeiem pelas ruas de suas cidades.
Faça isso bem cedinho, entre 5h e 6h da manhã, mas não se preocupem, este horário quase todos os bandidos estão dormindo. Não combinem de ir juntos, dias diferentes é melhor para não lotar o metrô (se tiver) e os demais meios de transporte. Tem “transporte clandestino”, que pode não ser muito seguro mais é “mais em conta” (é tempo de economizar).
Passem pelos centros das cidades e vejam quantas famílias estão ocupando as marquises de imóveis desocupados, abandonados e oferecidos para aluguel, com suas casinhas de papelão. Não deixem de ir em alguns Postos Médicos e Hospitais Públicos, não se assustem, é fila de espera mesmo, alguns dormiram ali, por isso as cadeiras, os cobertores e as sacolinhas plásticas com alimentos, não estão lá a passeio não! Não menos importante é visitar os Hospitais que atendem aos planos privados de saúde, há fila de espera também, mas não tente conversar com um médico, pois ele ainda não terá chegado e só terá vaga para consulta daqui a dois meses, provavelmente.
Tem outros locais para visitação, mas estes bastam.
Então voltem para o conforto de seus gabinetes e se isto não mudou em nada a sua forma de ver os problemas sociais ou, ainda, que cheguem à conclusão de que não podem, dentro de suas atribuições e competências, fazer algo para mudar, tenham um bom dia….de trabalho.
Mas não se preocupem, sempre terão súditos, vassalos e servos para “legitimarem” seus reinados.

(GeraldoCunha/2016)