Série de improviso- Escalada

Improváveis – Livro de poemas (GeraldoCunha)

Uma ótima leitura para começar o ano de 2022

Poesia leve, falando sobre o cotidiano, sentimentos, vivências.

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GeraldoCunha/2021

Série poesia concreta -encolha

Os dias vão-se

[curvando

dos dissabores

o quão das alegrias

suplantadas

saudoso dos risos

Entre paredes

que comprimem

oprimem reprimem

[reprimem

Olhos volteios

interiorizam

esmagam

restos

frio que percorre

do pouco

o quase nada

[um corpo

sem essência

De tempos em tempos

dos entreveres

e.n.c.o.l.h.a

Do tempo ao tempo

recolha

dos cacos

que vão ficando

[espalhados

entre o triste do sorriso

que se finge alegre

(GeraldoCunha)

Série de improviso- Apontamentos do que é o belo

Série afetos – infinito são os olhos

Série afetos – dias roubados

Série de improviso- zere o relógio

Ao sentir que o ao redor está te consumindo
Zere o relógio
Foque
Fique nos segundos
Volte nas horas
E se jogue novamente
E se o mundo voltar a te consumir
Zere o relógio

(GeraldoCunha/2021)

Série de improviso – EscaLAda

Meu livro Improváveis- Livro de Poemas

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Série do outro lado da janela- desmoronamento

Série surtados – menos é mais

Série cotidianos ESPECIAL – Drummond-se

À sombra do tempo
A moça na calçada desfila
sisuda
O atleta sobe as escadas
desce e sobe
tem pressa dos movimentos
surdo ao seu arredor
sibila
em círculos
tonteio só vendo
sorvendo o tempo
procuro
quero sentar
ao longe de mim
quietar

Um cachorro carrega
em sua guia as mãos
arrochadas
Outros livres
latem correm
urinam
no tempo da grama
O homem caminha açodado
outro e outro tantos e nenhum

Tantas coisas só acontecendo
ao mesmo tempo
Tempo do sinal
Tempo da buzina
dos sem tempo
Não vou falar mais do tempo
ando vago urgente
Muito de nós fica no vento

Sento no banco da praça, abro a bolsa, guardo o sem tempo e liberto Drummond…
…”no meio do caminho tinha uma pedra/nunca me esquecerei desse acontecimento”.

(GeraldoCunha/2021)

Série surtados – instantâneo

Série poesia concreta- Luminous

Série sentimental- criança

Série cotidianos- melodiosa

a chuva avançou pela janela

entreaberta o som do zinco se [banhando ecoava

melodiosa escorria pelo telhado

suave harmoniosa cadenciada

os pássaros recolhidos não me acordaram

é sábado domingo feriado não sei

eu recolhido embalado

[no tempo do agora

este som do vento frio que assusta os sentidos

convite para ficar no corpo adormecido

desejo de arrastar a cortina e flutuar na brisa

invadir o espaço que é dela

[a chuva

vestir de sua transparência

pentear seus fios que escorrem dos cabelos

sentir os gelados dos pés

pisando nas poças

ou só ficar nos ouvidos

os olhos cerrados

entoando as notas musicais

(GeraldoCunha/2021)

Série desempoeirados poemas- carpe diem

Série improváveis – absentismo

Série de improviso – cais

Série desempoeirados poemas- só queria dizer

Na série desempoeirados poemas, trago de volta a série open… meu divã imaginário.

Série desempoeirados poemas- ausência conformada – sinais

Na série desempoeirados poemas, trago de volta a série open… meu divã imaginário.

Série surtados – hibernação

Série sentimental – vibes

Com um pequeno gesto

Vibre!

A conquista não tem tamanho

O frasco pode ser pequeno ou grande ou médio

Quando aberto

Exala na mesma intensidade

O perfume

Então vibre!

A vitória da superação

Qualquer

Não espere

Vibre!

A cada traço passo

O resultado

Não espere para o final

Vá na oscilação

(GeraldoCunha/2021)

Série distopia – distúrbios

Série de improviso- vestes veias verdes

Série surrados – Pareidolia

Série enigmático

Série enigmático

Série enigmático

Série enigmático