
Catados nas cisternas do teu ser
Do breu despertas o subterrâneo
Traz do profundo as águas
À corda içadas ao sarilho
Não te entregas aos cansaços
Sentes dos suplícios o peso
Despertas com o frescor
Dominas os medos
Da rotina as dores suplanta
Abrandas as poeiras os respingos
Que aos braços fortes escapam
Molhando ao suor
Das idas e vindas
Misturados ao corpo
Secas ao calor do sol
Derramas da fonte sobre o tempo
Espalhas em cacos espelho
Ao debruçar sobre o jarro
Irriga, nutre, alivia
(GeraldoCunha/2020)
Essa fonte nos sustenta. Que lindeza!
CurtirCurtido por 1 pessoa
Obrogado! Fico feliz
CurtirCurtir