Imenso
Do imenso do tempo, desafio a tempestade.
No atrevimento das horas,
Engulo os raios.
Postergo a calmaria.
Sucumbo às avalanches.
No enorme deste desassossego,
O minúsculo se agiganta.
Com as mãos ordeno o tempo.
Deito-as em punhos rijos.
Dissolvo as barras do não existir.
Agarro com os dedos a vida.
Clamo ao imenso a resiliência.
Enfrento o temor dos ventos.
Faço das lágrimas chuva de esperança.
Do imenso abismo roto,
Escalo as rochas úmidas.
No escorregadio do lodo,
Agarro-me ao impossível!
Pés firmes
Supero e sigo.
(GeraldoCunha/2020)
La vida a veces se nos hace cuesta arriba, sí… pero, como bien dices, hay que apretar los puños para desafiar al miedo, pisar firme….y seguir adelante!! No queda otra opción!!
Precioso poema. 👏👏👏
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Gratidão por suas palavras, sinto que é momento de escrever sobre resiliência, mas para enfrentar os medos é preciso, primeiro, reconhecer que o sente e o confrontar. Sim não há outra opção, se há, escolho esta.
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Que poema denso. Lindo mesmo, Geraldo.
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Obrigado Odonir, gosto muito da força que este poema carrega. Fico feliz que tenha gostado. Gratidão.
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Superar e seguir este é o segredo. Esperança sempre!
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Simmmm….”No escorregadio do lodo/Agarro-me ao impossível!/Pés firmes
Supero e sigo.” Obrigado!
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Es la mejor opción, sin duda… Mejor enfrentar los miedos que esconderse porque…esconderse nunca ha servido de nada…😓
Ánimo y….a por ello!!! 😉🤗
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