Com os lábios secos
As primeiras palavras não saem
A boca presa à garganta cala
As palavras exiladas percorrem o corpo
E derramam pelas mãos trêmulas
Em rabiscos generosos se libertam
Nutrem o corpo
Umedecem a língua
Que passeia entre os lábios
Antes secos
Agora umedecidos
Deixando escapar a última que falta ao poema
Mas que o poeta em um assombro de egoísmo
Guarda para si
Ou para outro poema
(GeraldoCunha/2020)
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Tu tens a inspiração para dar vida poética a temas tão secos…
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Obrigado Estevan, gosto muito deste tipo de poema.
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…de quando em vez sou umas viajadas destas rsrs…
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áridos, secos, inspiração encharcada…
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Para variar, muito bom!
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Obrigado. Abraço!
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Ah o poder que tem a escrita! Parabéns!
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Obrigado! A escrita assim como a leitura são ótimas companhias.
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Lindo!!!!
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Obrigado pelo carinho da leitura
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Gostei do poema, parabéns!
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