Coelhinho da Páscoa não bota ovo
Só esconde os ovos no jardim
E é verdade que são de chocolate
E eu não gosto é do recheio e de Natal
Papai Noel não desce pela lareira
Vem pela porta da frente
Deposita o presente sob a cama
Eu não vi pois estava sonhando
Sonhando com os duendes
Mas eles não vivem nas florestas
Habitam o pote de doces na cozinha
Foi um quem me contou
E eu guardo seu segredo
Em troca de guloseimas
Que a fada dos dentes não me veja
Ou me manda para a terra dos gigantes
E continua …na terra do nunca!
(GeraldoCunha/2020)
Tua poesia me trouxe os sonhos (e os medos) da infância distante décadas…pois é, tínhamos medo do Papai Noel, adorávamos procurar ninhos escondidos e jogávamos bola na rua, quebrando vidros das janelas das casas e dos automóveis dos vizinhos e no castigo tínhamos sim a companhia de um duende que insistia em nós fazer fugir. E fugíamos…para a terra do nunca! Tua poesia me trouxe a leveza de um guri que só queria ( e podia) ser criança. Muito obrigado, Geraldo. Um grande abraço.
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Que comentário maravilhoso, a intenção era esta, relaxar um pouco e ir para o mundo da fantasia, visitar a infância. E sua infância, com tantas travessuras, é digna de um livro. Muito muito bom! Abraço!
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Gostei muito das referências. Acredito que todos já acreditamos um dia no coelhinho da páscoa, papai noel, duendes e fadas…Cheirinho de infância no ar.
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Obrigado! Gostei do “cheiro de infância no ar”.
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Que poesia gostosa de ler! E de vivenciar. Adoro me sentir na terra do nunca, de vez em quando 🙂
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Obrigado. Precisamos de um pouco de fantasia. 🤗
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Singeleza pouca para quê? A beleza mora no singelo…
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Obrigado Estevan! Abraço
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