Enquanto isso…


Coelhinho da Páscoa não bota ovo
Só esconde os ovos no jardim
E é verdade que são de chocolate
E eu não gosto é do recheio e de Natal

Papai Noel não desce pela lareira
Vem pela porta da frente
Deposita o presente sob a cama
Eu não vi pois estava sonhando

Sonhando com os duendes
Mas eles não vivem nas florestas
Habitam o pote de doces na cozinha
Foi um quem me contou

E eu guardo seu segredo
Em troca de guloseimas
Que a fada dos dentes não me veja
Ou me manda para a terra dos gigantes

E continua …na terra do nunca!

(GeraldoCunha/2020)

8 Comments

  1. Tua poesia me trouxe os sonhos (e os medos) da infância distante décadas…pois é, tínhamos medo do Papai Noel, adorávamos procurar ninhos escondidos e jogávamos bola na rua, quebrando vidros das janelas das casas e dos automóveis dos vizinhos e no castigo tínhamos sim a companhia de um duende que insistia em nós fazer fugir. E fugíamos…para a terra do nunca! Tua poesia me trouxe a leveza de um guri que só queria ( e podia) ser criança. Muito obrigado, Geraldo. Um grande abraço.

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  2. Gostei muito das referências. Acredito que todos já acreditamos um dia no coelhinho da páscoa, papai noel, duendes e fadas…Cheirinho de infância no ar.

    Curtido por 1 pessoa

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