Quando criança brincava com meu amiguinho fantasma.
Divertidas manhãs e tardes,
Boas risadas em meio a discussões sem sentido,
Que acabavam em mais risadas.
Eu cresci, ele não!
Eu continuei a brincar, ele não!
Ficou sisudo.
Criança emburrada!
Desmancha o castelinho de cartas,
Toma da minha mão o carrinho, dizendo: – éeee mêuuuu!
Para a brincadeira quando está perdendo nos dados.
Não ri mais das minhas piadas,
Que ainda são muito boas!
Fica parado, estático:
Observa, mas não vê,
Pensa, mas não fala.
Deixa tudo espalhado pelo quarto,
Eu piso, escorrego e não me irrito,
Ponho os brinquedos na caixa e vou dormir!
(GeraldoCunha/2020)
Legal! Na foto do poema é você brincando com o foguete?
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Obrigado! Sim sou eu na foto, mas é foto antiga (2016) rsrs.
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Perdeu o fantasminha, você mantêm a criança viva dentro do coração!
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mantemos né? Se não fica complicado! Rsrs
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Muito legal…como a infância do poeta nunca acaba,seus amigos imaginários também não..
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Obrigado! Excelente compreensão da poesia, os amigos imaginários sempre presentes fazendo companhia.
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Pra quem tem no momento um filho com 1 ano e 11 meses, você me fez reencontrar o fantasminha conversando e brincando com ele…
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