Série – Um pouco de mim


Na adolescência o contato com música. Antes não, ou talvez! gostava de algumas coisas no rádio ou na televisão, outras não entendia. Nada para se orgulhar.
Foi quando surgiram os videoclips que veio o interesse. E íamos pelos anos 80. A Blitz foi a banda que ligou o start. Parêntesis aqui para dizer: – recuperei os três LPs e o proibidão (prova da existência da censura). E agradeço por isso, não pela censura. O que era aquilo? entre tantos movimentos ocorrendo e que eu negligenciava, aquela música me fascinava. Meu gosto musical para aqueles tempos não era considerado o mais refinado, quem liga? Havia polarização, saudável! Ou nem tanto. Quando fui apresentado à Legião Urbana, conjurei, apesar de ter ficado hipnotizado por “Índios”, não podia admitir. Hoje devoro toda a obra de Renato Russo, de Cazuza e de tantas bandas nacionais. Escrevo ao som de Cindy Lauper, foi quem me trouxe estas memórias. Quando fui apresentado à cena musical mundial, de imediato me conquistou, assim como Madonna e um furacão, verdadeiramente furacão, chamado Tina Turner. Nem preciso dizer de Michael Jackson. Foi só o início, para quem tinha pouco acesso a este produto, depois fui apresentado à MPB e às bandas internacionais. Foi quando entendi Milton, Caetano, só para começar! Elis, Bethânia, Gal, Rita Lee, Tim Maia…Queem, Duran Duran, The Smiths, Van Hallen, The B-52’s (o que era aquilo?), Dire Straits, até chegar ao U2. E a RPM. Impossível listar. Foi assim que tudo começou, não sou músico, não toco nenhum instrumento, ainda tenho gostos duvidosos, mais sou um apaixonado por música, a ponto de respeitar todas as formas de expressão, o que não quer dizer que toque nas minhas playlists.

(GeraldoCunha/2020)

7 Comments

  1. Sou vidrado em música… Na cozinha, no trânsito, na sala de aula (sim utilizo músicas em minhas aulas)… Para escrever só instrumentais bem baixinhas, senão não sai nada… Sou disperso, então…
    Gosto de música e de cantar (já participei de um coral por cinco anos, tempos de vida religiosa). Não aprendi tocar instrumentos (uma frustração…)… Já ouvi e gostei de muitos estilos ,de acordo com o período da vida… Da década de 80 (a classifico como a década da música) além de sias citações acrescento: Roupa Nova, Zizi Possi, Ritchie, Marcos Roberto ( a última carta, lembra?)… Depois passei pelos sertanejos (os amigos), morava na roça e isso influenciou… Cheguei á MPB na vida religiosa (Jobim, Rita Lee, Guilherme Arantes, Djavan, Marisa Monte e, por aí vai)… hoje estou numa fase de playlists das décadas de 80 e 90 e Almir Sater, Zé Ramalho, Belchior, Vander Lee, Ana Vitória, Ana Vilela)… Nuuuuuuu tu despertou minha escrita musical…

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    1. Que bacana, a intenção do texto era esta, trazer à tona sensações boas, e despertar esta conversa, espero que outros venham a participar. Música para mim também é companhia constante, como disse, não dava para listar tudo, muito ficou de fora e você pontuou muito bem, Marisa Monte (ah Marisa …), Zizi e Roupa Nova…os clássicos aprendi aos poucos a gostar, nos filmes, mas a memória que tenho, também desta época (anos 80) é de ouvir a Ave Maria de Bach/Gounod às 18 horas (acho que isto ainda acontece em algumas rádios) e ficar encantado, depois veio as Quatro Estações…e por aí vai. Nunca consegui apreciar música sertaneja (nem de ontem e menos ainda de hoje, não sei a razão, apesar de minhas origens), reconheço o seu valor. Mas sou apreciador de músicas regionais. Tetê Espíndola e Almir Sater, Selma Reis e Vander Lee, entre tantos. Tomara que a lista seja ampliada. Abraço e Ótimo domingo

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