Gosto dos barulhos da chuva.
Quando leve,
É sinfonia que faz acalmar,
É melodia que embala o pensar,
É fluidez!
Quando forte,
Anuncia-se sem temores,
Causa tremores,
Tanto arrasa quanto limpa!
Gosto da água que cai.
As gotas que batem na janela,
O cheiro da terra molhada vindo de fora,
Convidando-se para entrar,
Escorrem pelo vidro
Procuram frestas
Molham o chão.
São torrentes que escorrem,
Traçando seu próprio caminho,
Invadem sem pedir licença,
Avançam rumo ao lago, ao rio, ao mar,
O pouco que terra não conseguiu drenar.
(GeraldoCunha/2020)
(Colaboração Eliana Cunha)
amo também o cheiro de terra molhada.
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Lindo isto, Já inseri no poema!!!
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Cheiro de chuva… Para quem já morou na roça e trabalhou como agricultor, o cheiro de chuva é cheiro de vida, é cheiro de comida… Minha filha aina com 5 anos pediu-me que escrevesse um poema com este título: Você já o leu e curtiu no meu blog. É de setembro de 2017.
Quanto a seu poema: melodia que embala o pensar é poesia para declamar…
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Disse tudo cheiro da terra, cheiro de vida! Tenho está referência também, mas não posso deixar de dar o crédito aceita frase à Eliana Cunha (irmã/apoiadora), foi quem trouxe está memória e eu inclui no poema. Ainda convenço ela escrever. Obrigado e feliz Páscoa para vc e toda sua família.
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Sempre vejo comentários dela… Convença-a … Parece ter muita inspiração…
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