Arrancaram as minhas emoções.
Quebraram as pontas dos lápis
E as tintas das canetas secaram.
O papel não segura mais as palavras!
As cores estão desbotadas.
É que já não sinto mais o amor.
As poucas emoções que me restam
Escapam entre tédio e desesperança!
Deixando espaço para a inércia.
Sem as vontades é sentir para menos
E o tempo mesmo assim não se segura.
Sou cadernos abandonados na estante.
Folhas rasuradas com lágrimas
E suor dos calafrios das noites vazias.
Emoções espalhadas entre os livros.
Sou rabiscos ilegíveis,
Pedaços de poesia esquecidos em guardanapos!
O desenho na poeira sobre a mesa.
E foi o que restou de mim!
Cadernos de emoções que não se leem.
Sentimentos arquivados à espera do amor!
Arte: Mi Cruz – do blog mcmistturacriativa.wordpress.com
Texto: GeraldoCunha
É normal (mas muito bonito). Prosseguir. Um abraço.
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Faz parte do processo mesmo… obrigado. Gratidão pela presença. Abraço 🤗
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/belo texto e ilustração! Parabéns!
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Obrigado! A ilustração da Michele Cruz ficou incrível, conversa muito bem com o poema, apesar de falar por si só. Perfeito para iniciar a série Elos.
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Muito bom mesmo.
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Obrigado! 😊
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