O amor didático é entediante …
Regras são para serem quebradas;
Não há surpresa nas pétalas vermelhas!
E o amor não é uma regra.
É um atalho no supérfluo da vida.
O amor é um riso bobo.
Um sorriso largado no canto da boca;
Uma cabeça que se acomoda no colo!
E um desejo profundo de eternidade.
É não querer não estar!
O amor às vezes é um rio de dor …
Que não conseguiu desaguar no mar!
E represado foi minguando até secar.
São restos de uma vida.
É se debater até deixar de respirar!
O amor não se ensina se arrisca…
Risca as folhas e tatua a pele!
Rompe barreiras e sacode o preconceito.
E mesmo assim não se explica apesar de tanto escrito.
É uma pichação no muro!
O amor não é uma flor nem seu perfume …
Às vezes é um ramo e seus espinhos!
Gotas de sangue, gotas de vinho.
Pés que se unem e conciliam.
É transgressão sob medida!
O amor não é tudo isto ou só isso.
Um dicionário de significados.
Há quem não acredite e desiste!
Muitos usam só como argumento para um novo livro.
É palavra que sufoca o grito!
O amor tem um quê de bonito …
Violinos e flautas como tema de fundo.
Mesmo quando o silêncio é sinfonia!
Canção que se desafina.
É música sem melodia!
O amor,
Não se ensina,
Não se explica,
Nem sempre rima.
O amor didático entedia!
(GeraldoCunha/2019)
Uma excelente “análise didáctica” do Amor!
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Obrigado Dulce, como diz o poema o amor é um dicionário! Gratidão sempre pela leitura.
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Oi Geraldo!
Paz e bem!
Lindo! Parabéns!
O AMOR não tem explicação e a sua didática entedia realmente, mas sei que o Amor se expressa sem querer e se apresenta sem ser apresentado.
Abraço
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Olá Rita!
Obrigado! Que belo complemento para o poema. Gratidão sempre por prestigiar minha singela escrita!
Felicidade pra vc! Abraço
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Mas, se é amor, já vale à pena… Com um vinho então!
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…sempre vale à pena quando a alma não é pequena (FP)🍷🍷
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🍷🍷
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