(Gostou? veja também: Choro silencioso)…
As prateleiras da minha estante são bagunçadas.
Não separo meus livros por assunto, autor ou etnia,
Todos que lá estão são importantes ou ainda não estariam.
De tempos em tempos mudos-os de seus lugares,
Para que não permaneçam mudos e conversem entre si,
Dicionários estão espalhados por todos os lados.
Em meio ao monótono dos autores enfileirados ou sobrepostos,
Provoco o caos revisitando memórias e momentos congelados.
Espalhando lembranças de lugares idos e de saudades tantas.
Faço dos livros a companhia para os objetos presenteados,
Digo quem sou através daqueles colecionáveis,
Esperando que algum deles escreva a minha biografia.
(GeraldoCunha/2018)
Sinto-me muito assim. Até porque já nem tenho espaço para livros, mas são como filhos, nunca me desprendia deles!
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Sim, chega a ser compulsiva a vontade de ler e manter os livros perto.
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“… De tempos em tempos mudos-os de seus lugares,
Para que não permaneçam mudos e conversem entre si, … ”
D+ !!!
Bjss Wau
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Obrigado! Gosto muito desta parte também. Bjs.
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Muito bom!
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Quando a prateleira é espelho.
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Que lindo Geraldo!
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