(Gostou? veja também: Lágrimas)
Nunca escrevi poemas sobre borboletas.
Que de crisálidas emergem com simétricas asas de seus casulos.
Que belas voam deliberadamente repaginando o céu.
Que em busca do néctar polinizam flores vermelhas e brancas.
Nunca escrevi poemas para borboletas.
Que povoam meus pensamentos fazendo de mim seu jardim.
Que repousam nos meus braços como tatuagem.
Que reviraram meu estômago quando te conheci.
Foi quando percebi…
Nunca escrevi poemas sobre você.
Que, como as borboletas, significa minha transformação.
Que, como as borboletas, embeleza e alegra a minha vida.
Que, como as borboletas, simboliza minha renovação.
Nunca escrevi poemas para você.
Que feito borboletas deu asas aos meus pensamentos.
Que feito borboletas deu colorido aos meus sentimentos.
Que feito borboletas deu significado ao meu viver.
“Segundo a cultura popular, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo”
(GeraldoCunha/2018)
Transformar é pessoal e instranferível, mesmo que voe. Lindo poema.
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É verdade Mariel, muito pessoal e estamos sempre em transformação, neste curto tempo. Então vamos voar! Obrigado.
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Metamorfose pura!!!
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Mas não será que o poeta não escreve sempre com as asas da imaginação? As suas palavras transformam quem as lê…
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Sim José, a imaginação é sempre o guia, por ela é que as palavras se encontram e se transformam em sentimento puro. Grato pela presença !
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Lindo…lido…compartilhado!
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Grato!🙏
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