CAPÍTULO FINAL
Dizendo-se já com saudades, foram dormir, …apaixonados… . Entre um “oi”, um “olá”, um “estou com saudades” acompanhado de um “eu também” as semanas foram passando. Padaria, semáforo, coletivo, vitrine, biblioteca e o rotineiro “boa noite”. Confortáveis naquela relação, chegou um momento em que não conversavam mais, naquele vazio tiveram tempo de, ao atravessarem a rua, trocarem olhares discretos e tímidos sorrisos, mais foi só, sempre seguiam cada um seu rumo. Desesperançosos e desacreditados perceberam que, apagadas as conversas, não restavam lembranças, sem rostos definidos, aquele romance parece nunca ter existido, sobrou tempo para o amor real, que poderia estar naquela padaria ou mesmo no coletivo ou quem sabe entre as prateleiras da biblioteca, à distância apenas de um “oi”.
***F I M***
(Amigos, esta crônica foi uma pequena experiência, uma ousadia para, no futuro, quem sabe, desenvolver textos mais aprofundados, assim, sua opinião é muito importante para mim, obrigado a todos que acompanharam a trajetória destas duas pessoas que, não se enganem, acreditam no amor)
Particularmente eu gostei, seus post são ótimos
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Obrigado Anderson.
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To adorando como você consegue pegar fragmentozinhos do dia a dia que (pra mim) parecem insignificantes e formar, despretensiosamente, o contexto e o sentimento da suas crônicas!
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Obrigado Carol. Isto também que me encanta na escrita e na leitura. Novela da vida real foi meu primeiro texto em prosa, mais longo. Ainda um desafio para mim, fiz em capítulos pequenos, que fui publicando aos poucos. Abraço fraterno!🙏
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